Por Kadu
Vivemos tempos de quebra de paradigmas, onde o real e o virtual assumem propriedades muito próximas de uma única realidade. Pode ser que os meus 5 ou 6 amigos conseguidos durante os meus anos de vida sejam poucos perto aos 300 ou 3 mil “amigos” conseguidos nas redes sociais nos últimos 3 anos.
Recentemente diversos eventos têm discutido essa grande transformação que os relacionamentos têm sofrido. Diversas outras modalidades de utilização das redes sociais estão sendo experimentadas e aperfeiçoadas a cada nanosegundo de nosso tempo; tempo este que já começa a transcender a velocidade da luz, fazendo caducar o próprio Einstein, diante de alguma novidades.
Mais detidamente no campo da Educação, temos um potencial relevante a ser explorado, como meios de relacionamento, ferramentas de pesquisa e instrumentos de aprendizagem. Pode ser revolucionário (espero) o alcance desse instrumental em multiplicar fatores de aprendizagem e nos ligar cada vez mais numa comunidade mais global e antenada com tudo, do que os meios tradicionais utilizados até hoje. Acredito que se esses novos objetos de aprendizagem poderão nos tornar mais colaborativos e solidários, apesar da imensa capacidade de ser humano de subverter certas coisas em outras, como sinaliza alguns pensadores.
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Umberto Eco